SEITA: MOVIMENTO CARISMÁTICO

Na virada do século [19], o Movimento Pentecostal de hoje começou a existir, enfatizando o “falar em línguas” e a “cura divina”. Seu fracasso em “manejar bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15) conduziu a muitos ensinos falsos com referência ao ministério do espírito santo, tendo gerado confusão nas mentes dos salvos e dos não salvos, também. O Movimento Pentecostal surgiu principalmente dentro das igrejas protestantes, mas estas logo se dividiram, por causa das práticas e crenças não comuns e em alguns casos, porque os adeptos do movimento começaram a se sentir insatisfeitos com as igrejas que haviam se tornado teologicamente liberais e mundanas em seu posicionamento e práticas. Pelo menos duas coisas podem ser ditas sobre a  maioria dos primeiros pentecostais  - é que eles repudiaram terminantemente o liberalismo e o Movimento Ecumênico, discordando do mundanismo dentro da Igreja.
Nos anos 1960, um novo movimento começou a se formar dentro do Pentecostalismo, compartilhando suas doutrinas básicas, advogando a política de “ficar” em vez de “sair” das igrejas, sem formar novas filiações da mesma [Em outras palavras, levedando a massa, em vez de criar uma nova massa para ser fermentada]. Este movimento passou a ser conhecido como “Movimento Carismático”. Ele envolve não somente as várias igrejas protestantes como também a Igreja Católica Romana. Ora, se alguém é capaz de “falar em línguas” ou se já experimentou a “cura divina”, é logo aceito pelos carismáticos, sem qualquer problema com relação à sua denominação eclesiástica ou ao seu desvio doutrinário [A Bíblia é relegada ao segundo plano, dando lugar à experiência]. Quando alguém escuta um católico romano falando sobre o “batismo no Espírito Santo” ter-lhe concedido um amor mais profundo pela missa, logo se pode concluir que isso não pode ser obra do espírito santo, mas de um falso espírito. 
Nos anos 1980, outro movimento apareceu no cenário religioso, o qual fez com que os falsos ensinos pentecostais e carismáticos se tornassem ainda mais atrativos e perigosos. E por que? Porque este movimento promoveu, além das doutrinas básicas não bíblicas mantidas pelos pentecostais e carismáticos, outras doutrinas, negando qualquer relação com estes grupos, tendo se tornado atraente aos evangélicos e fundamentalistas, os quais não desejavam usar os rótulos dos grupos supracitados, por causa dos seus ensinos e práticas desviados da Bíblia.
O ímpeto deste movimento veio amplamente com muitos livros circulando e muitas palestras para grupos evangélicos, feitas no mundo inteiro, pelo Dr. John Wimber, fundador da Vineyard Christian Fellowship e pelo Dr. Peter Wagner, Diretor do Instituto Para o Crescimento da Igreja, no Seminário Fuller. Estes dois homens se influenciaram mutuamente, tendo feito experiências com os vários ensinos e práticas relacionados às “curas, milagres, sinais e maravilhas”, os quais logo sobrepujaram os erros pentecostais e carismáticos. Eles afirmavam que o exorcismo dos chamados “espíritos territoriais” era essencial para completar a tarefa da evangelização mundial e que Deus havia restabelecido os ofícios de profeta e apóstolo, e com a suposta posse desses ofícios estes homens estariam recebendo mensagens diretas de Deus para a igreja, e exercendo a autoridade divina sobre a Igreja [Assim se formava a Igreja Emergente, que hoje engloba uma grande parte da população evangélica ocidental]. Este mais novo movimento é sempre referido como “Evangelismo de Poder”, “Ondas do Espírito Santo” (com os mestres pentecostais e carismáticos do Evangelismo de Poder), tendo se instalado numa grande coalizão, o qual está se espalhando rapidamente. Este movimento emergente significa uma grande  ameaça à pureza da Igreja e ao evangelho de Cristo.
Outros autores têm tratado amplamente dos perigos do Movimento Carismático e como este movimento é contrário à Escritura. Nosso propósito, neste pequeno espaço, é mostrar sucintamente alguns perigos reais deste movimento, para que o povo de Deus seja informado e admoestado contra os mesmos. Observamos que existem muitos crentes já envolvidos com este movimento. É importante observar os princípios, doutrinas e posicionamentos e não simplesmente os indivíduos que compõem o movimento, pois todos nós somos falíveis. A Palavra de Deus é a única infalível e deve ser a nossa exclusiva base para retirar conclusões e não devemos julgar coisa alguma ou qualquer pessoa com preconceito.
O Movimento é perigoso porque...
1. - Ele aceita línguas, interpretação de línguas, visões, sonhos, profecias, etc., como sendo mensagens de Deus para os Seus filhos. Isto é um grave perigo. Uma vez que aceitemos mensagens extra-bíblicas (aquelas que são adicionadas à Bíblia), embora não necessariamente contrárias à mesma, em pouco tempo estaremos dispostos a receber mensagens não bíblicas como sendo legítimas. É exatamente isto que o Movimento Carismático tem feito e continua fazendo. De fato, todas essas mensagens extra-bíblicas, são, realmente antibiblícas, pois a Palavra de Deus nos admoesta especificamente contra qualquer acréscimo às Escrituras (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19). O Movimento Carismático costuma usar essas mensagens extras e antibiblícas com a desculpa de que “novos sopros do Espírito estão acontecendo”. Eles dizem: “Quem sabe o que o espírito santo pode fazer?” Contudo, não devemos esquecer que a Palavra de Deus é a revelação completa entregue pelo espírito santo (2 Pedro 1:19), de uma vez por todas, e não em prestações. Sabemos que o espírito santo é de Deus e Deus nunca se contradiz. E que foi o próprio espírito santo de Deus quem nos admoestou contra qualquer adição à Sua Palavra. Desse modo, quem acrescenta algo à Palavra de Deus não pode afirmar sua autoridade ou que está possuído pelo espírito santo.
2. - O Movimento Carismático encoraja os seus seguidores a terem comunhão, tanto com as igrejas protestantes como com os católicos, e com quaisquer outros grupos que pregam e ensinam um falso evangelho, afirmando que se os supostos dons do espírito santo estão presentes nesses falsos sistemas religiosos, então os carismáticos podem se juntar às mesmas, no evangelismo, na adoração, nos cultos, etc., e que isto se torna um ministério aceitável. A Palavra de Deus é meridianamente clara, quando diz, em Gálatas 1:6-9, que quem prega “outro evangelho” deve ser “amaldiçoado”. E na 2 João 1:10,11, lemos: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”.    O engodo satânico promovido pelas falsas línguas, milagres e semelhantes ajuda a juntar os que a Palavra de Deus determina que fiquem separados. O Movimento Carismático está promovendo o Movimento Ecumênico e a Igreja Católica de Roma, desconsiderando os seus erros doutrinários, com eternas conseqüências  para os seus seguidores, tudo isso em nome da “unidade no Espírito”, o que é muito perigoso!
3. - Ele vende e promove, como o Movimento do Neo-Evangelicalismo, a maioria das novas versões e traduções da Bíblia, muitas delas acrescentando ou subtraindo porções da Palavra de Deus. Isso também é muito perigoso porque destrói a confiança na Palavra de Deus escrita, levando o leitor a questionar qualquer texto divinamente preservado. As novas versões da Bíblia também diluem e até mudam os ensinos vitais da Palavra de Deus.
4. - Ele coloca ênfase não bíblica e indevida na cura física. Isto serve de tropeço a muitos crentes preciosos, a quem é falsamente ensinado que a vontade de Deus é curá-los. Tanto a Escritura como a experiência ensinam que Deus pode usar as aflições físicas para refinar, corrigir e castigar os Seus filhos (Hebreus 12:3-11; Jó 23:10). A Palavra de Deus ensina que Ele pode curar qualquer pessoa, em qualquer tempo, mas não todo mundo, em todo tempo. Paulo nos ensinou esta verdade, quando Deus lhe explicou na oração por ele repetida três vezes, que sua oração não seria atendida (2 Coríntios 12:1-10). E quando um dos fiéis auxiliares de Paulo, Trófimo, adoeceu, o apóstolo não pôde curá-lo da enfermidade (2 Timóteo 4:20). Quando oramos, pedindo nossa cura e dos outros, nunca devemos esquecer que essa cura é sempre uma prerrogativa de Deus, embasada no que é melhor para nós, e que não devemos “exigir” nem “clamar” por essa cura, conforme nos ensinam os carismáticos.
5. – Ao contrário do seu antecessor (o Pentecostalismo), o Movimento Carismático promove e encoraja um espírito consumista na Igreja e no crente individual. Em vez de se esforçar para pregar a verdadeira santidade e piedade, o movimento se preocupa com discursos, vestimentas, cabelo, música barulhenta, entretenimento, etc., orgulhando-se de usar esses meios mundanos para entreter os seus membros e atrair os perdidos. Isso também é muito perigoso (Leiam 1 João 2:15-17).
6. - O Movimento Carismático encoraja as mulheres a abandonarem o lugar que Deus lhes destinou no lar e na Igreja. Isso tem resultado em lares e igrejas desorganizados, com mulheres assumindo cargos de liderança, em completa violação à Palavra de Deus. É estranho, inconsistente e triste ver os carismáticos  usando o capítulo 14 de 1 Coríntios para justificar o “falar em línguas”, como um dom do espírito santo em nossos dias, esquecendo o que esse mesmo capítulo diz no verso 34: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas”. Torna-se perigoso para o lar e para a Igreja desobedecer a essa ordem divina, a fim de entregar o comando da Igreja às mulheres.
7. - o Movimento Carismático promove e encoraja o que é chamado “cair sob o poder”, uma prática perigosa, na qual certos líderes impõem as mãos sobre as pessoas, levando-as a “desmaiar, cair ao chão, experimentar o poder”, etc., ficando inconscientes ou semiconscientes por alguns segundos ou mais tempo. Os carismáticos tentam usar João 18:6 para justificar a prática de cair, o que demonstra mais um exemplo de como as Escrituras são torcidas, a fim de justificar e defender suas práticas esdrúxulas. Não existe qualquer precedente bíblico, um exemplo ou uma ordem que justifique tal experiência. A sugestão hipnótica e o desejo de experiências extrabíblicas abrem espaço para esses pretensos resultados, os quais podem ser demoniacamente provocados, em paralelo com o ocultismo.
8. - O Movimento Carismático se gloria nos “milagres” e muitas vezes ele usa um “milagre” como base para autenticar a mensagem e as práticas de uma pessoa, mesmo que sejam antibiblícas. Isto é perigoso, visto como as Escrituras ensinam claramente: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados”. (2 Timóteo 3:13). Deus nos admoestou que a vinda do Anticristo foi “segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira” (2 Tessalonicenses 2:9-11).  Hoje em dia, a autenticação das mensagens e dos métodos humanos é feita através de “milagres”, contra os quais a Palavra de Deus nos adverte. É perigoso aceitar qualquer outra base de julgamento que não seja a infalível Palavra de Deus escrita. A falsa noção de que os milagres devem acompanhar a pregação do Evangelho, para que os perdidos sejam salvos, conforme tem sido usada atualmente, é totalmente antibíblica. O único Evangelho verdadeiro é o que lemos em Romanos 1:16, isto é, que  “O evangelho de Cristo é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. Sem dúvida, multidões estão confiando nas “experiências” carismáticas para a salvação, por causa dos falsos ensinos, em vez de confiarem nas promessas da Palavra de Deus. (João 1:12; 3:36; 5:24; Romanos 10:13-17).
9. - O Movimento Carismático confunde e conduz erroneamente os crentes nos ensinos bíblicos sobre a oração, usando Mateus 18:19 “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”.  Ele faz isso para confirmar curas, bênçãos financeiras ou a solução de qualquer problema, ignorando o que Deus diz na 1 João 5:14:15 “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos”. O ensino carismático de que Deus nunca deseja que o crente adoeça ou tenha problema de qualquer espécie não é bíblico e nem é um fato em seus ministérios e experiências pessoais. Mesmo assim, os líderes carismáticos continuam dizendo em suas reuniões públicas ou às multidões, em transmissões de rádio e TV: “Vamos concordar juntos que qualquer pessoa que estiver ouvindo ou vendo este programa será curada em o nome de Jesus”. Será que todos são mesmo curados na hora... ou depois? Claro que não! Ao torcer e aplicar erroneamente as Escrituras, os pregadores carismáticos estão enganando milhões de pessoas crédulas. [mas como está escrito: “E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira”].
10.- O Movimento Carismático promove os ensinos não bíblicos e perigosos sobre o atual poder de Satanás e as atitudes dos crentes em relação ao “príncipe das potestades do ar” (Efésios 2:2). Os líderes carismáticos levam suas audiências a um verdadeiro frenesi, quando falam em “amarrar Satanás”, em “expulsá-lo das pessoas”, em “atirá-lo ao abismo”, etc. Também falam sobre “pisar sobre Satanás”, “expulsá-lo deste mundo”, etc. Este ensino ignora completamente as instruções das Escrituras para o crente. Devemos vigiar e resistir ao diabo (Tiago 4:7 e 1 Pedro 5:8-9) e devemos também obedecer ao que diz Efésios 6:10-17, vestindo a armadura de Deus, porém sem esquecer o exemplo de Miguel, quando este lidava com Satanás, conforme Judas 1:9 “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”.
Acreditamos firmemente que o “falar em línguas” cessou quando o Cânon da Escritura foi completado (1 Coríntios 13:8). Acreditamos ser errado ensinar que os crentes devem se empenhar na busca do “batismo no Espírito Santo”.  A Bíblia ensina claramente que todos os crentes já foram batizados pelo Espírito Santo, no Corpo de Cristo (1 Coríntios 12:13) e que “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal  não é dele” (Romanos 8:9-b).
Acreditamos firmemente que os errôneos ensinos do Movimento Carismático têm obscurecido muitos ensinos verdadeiros  e abençoados sobre o ministério do espírito santo, o qual veio ao mundo para nos convencer “do pecado, e da justiça e do juízo”. (João 16:8-11). Ele intercede por nós: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. (Romanos 8:26-27). Ele nos guia à verdade. (João 14:15-26; 16:7,13) e nos selou para o dia da redenção (Efésios 4:30). O Espírito Santo usa a Palavra escrita pelos apóstolos e profetas para nos guiar a toda a verdade. Ele jamais nos levará a fazer ou dizer qualquer coisa contrária à Bíblia, que é a santa, inerrante e eterna Palavra de Deus. (2 Timóteo 3:16).
Alguém poderia indagar: “E se o Movimento Carismático estiver certo e você enganado sobre o falar em línguas nos dias de hoje? Não é possível que Deus queira dar este dom ao Seu povo, agora?” A resposta clara é: Se o falar em línguas é para os dias atuais, então elas deveriam ser praticadas e usadas conforme as Escrituras e não como estão sendo praticadas no moderno movimento de línguas. Nem todos os crentes poderiam esperar ter esse dom (1 Coríntios 12:4-11, 28-31) e os “faladores de línguas” deveriam ficar em silêncio, a não ser que houvesse um intérprete presente (1 Coríntios 14:28). Quem falava tinha entendimento do que falava e isso numa língua estrangeira desconhecida (não nos indiscerníveis bla-bla-blás de hoje) e a não ser que ele ou um intérprete tornasse a mensagem ou oração conhecida pela Igreja, sua compreensão seria “infrutífera”, com respeito à edificação dos membros da Igreja (1 Coríntios 14:4-6; 12:17, cf 12:7). Além disso, somente os homens deveriam ter a liderança na Igreja e as mulheres deveriam ficar submissas  ao ministério que o espírito lhes indicasse; nenhuma mulher devia falar em línguas nas igrejas (1 Timóteo 2:11,12; 1 Coríntios 14:34). Os carismáticos zombam destas verdades.
Se o Movimento Carismático fosse realmente do espírito de Deus, ele estaria exercendo discernimento espiritual e exigindo a separação dos falsos profetas, das igrejas apóstatas e das práticas antibiblícas. Ele estaria também denunciando os falsos evangelhos e outras heresias ensinadas pela Igreja Católica Romana e pelas igrejas ortodoxas, em vez de se juntar às mesmas, no evangelismo, na oração e na adoração.
Por todas estas razões e muitas outras, deveríamos proclamar esta admoestação: O Movimento Carismático é Perigoso - Cuidado Com Ele! [não é um movimento da verdadeira igreja de Deus]
Texto baseado no artigo (“The Charismatic Movement is Dangerous”) escrito por Marion H. Rynolds Jr.

A IGREJA CATÓLICA E OS DEZ MANDAMENTOS!

Tido como o maior ramo dentro do Cristianismo, a Igreja Católica Romana tem passado por diferentes fases, em vista dos muitos movimentos, ou divisões, produzidas em seu seio. Pode-se dizer que, semelhante ao Protestantismo, se subdivide em várias seitas. Cada Ordem (jesuítas, dominicanos, franciscanos, etc.), na verdade, é como se fosse uma nova Igreja, dentro do todo. Do mesmo modo, os Protestantes (luteranos, batistas, presbiterianos, etc.) são vários segmentos no mesmo conjunto. Mas, uma coisa continua sendo o elo de união entre as diferentes divisões: a doutrina.
Bem, será o caso de refletirmos, agora, sobre a questão da obediência a Deus e ao Seu Livro Santo, as Escrituras Sagradas. O que pensam autoridades católicas sobre a obediência à Lei de Deus, os Dez Mandamentos? Estão em vigor para os cristãos de hoje? Ou foram apenas para os do passado? E sobre o mandamento do sábado, o que dizem?
Todos sabem que a Igreja Católica tem o domingo como dia santo. (Também os Protestantes.) Mas, o que não fica claro, para os fiéis em geral, é o que pensam muitas autoridades da Igreja, sobre esses assuntos. O que encontramos registrado nos Catecismos? Vejamos.
(1) O Que É a Lei de Deus, O Que É o Decálogo?
O Pe. Fernando Bastos de Ávila, SJ, é quem fica responsável por esta resposta. Vejamos o que diz:
"DECÁLOGO. Do grego ‘deka’ = dez + ‘logos’ = razão, sentença. É o conjunto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus que, segundo a tradição bíblica, foram comunicados por Jeová a Moisés, no Monte Sinai, insculpidos em pedra, que os israelitas conservaram na Arca da Aliança. Ele é a explicitação mais essencial à lei natural. ... o Decálogo é a síntese mais perfeita de toda a experiência moral e religiosa da humanidade. É o código mais simples e mais fundamental sobre o qual, em última análise, repousam todas as legislações que regulam o comportamento humano." – Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo, página 170.
(2) A Igreja Católica Crê na Permanência da Lei de Deus?
Quem responde a esta pergunta é o Frei Leopoldo Pires Martins, OFM, no Catecismo Romano, páginas 399 e 400. Lemos:
"Dentre as razões que movem o coração do homem a cumprir os preceitos do Decálogo, sobressai, como o mais eficiente, o fato de ser Deus o autor dessa mesma lei. .. Estava essa luz divina quase ofuscada por maus costumes e vícios inveterados entre os homens. Todavia, pela promulgação da Lei de Moisés, Deus não trouxe uma luz nova, mas deu antes maior fulgor à primitiva. É preciso explicar assim, para que o povo não se julgue livre do Decálogo, quando ouve dizer que a Lei de Moisés está ab-rogada.
"Ainda mais. É absolutamente certo que não devemos cumprir esses preceitos, por ser Moisés que os promulgou, mas por serem inatos em todos os corações, e por terem sido explicados e confirmados por Cristo Nosso Senhor."
Aí está!
Não só a "Santa Madre Igreja" crê que o Decálogo (Dez Mandamentos) estão em vigor, mas incentiva a todos os fiéis para obedecê-los.
Também o Padre Júlio Maria, em seu livro Ataques Protestantes, na página 98, adiciona mais alguma coisa ao que foi lido.
"Os mandamentos, como ensino moral, são eternos porque são a expressão da lei natural; e por isso Jesus Cristo não pode suprimi-los."
(3) Como e Em Quê Foram Escritos os Dez Mandamentos?
Outra vez, a contribuição do Pe. Júlio Maria, no mesmo livro, às páginas 86 e 95:
"Deus escreveu os mandamentos em duas pedras como no-lo indica a Bíblia. ... Na primeira pedra estavam escritos os mandamentos que indicam os nossos deveres para com Deus... e na segunda, estavam escritos os nossos deveres para com os homens. ... Os mandamentos da lei de Deus encontram-se no Êxodo e no Deuteronômio (5:6-21)."
Muito esclarecedor este texto acima! a) Deus escreveu em tábuas de pedra, os Dez Mandamentos; b) A primeira tábua tem os deveres do homem para com Deus; isto é, o "amar a Deus sobre todas as coisas"; c) A segunda tábua tem os deveres do homem para com o homem; isto é, "amar o próximo como a si mesmo"; d) Os Dez Mandamentos se encontram, nas Sagradas Escrituras, nos livros de Êxodo (capítulo 20) e de Deuteronômio (capítulo 5).
(4) Devemos Obedecer aos Mandamentos da Lei de Deus?
A resposta a esta questão nós vamos encontrar no Primeiro Catecismo da Doutrina Cristã, páginas 33 e 34, que diz o seguinte:
"Sim. Somos obrigados a observar os mandamentos da lei de Deus, pois devemos respeitar a ordem que o Pai Celeste quis dar ao mundo. Basta pecar gravemente contra um só deles para merecermos o inferno."
(5) Existe Lei Moral e Lei Cerimonial, nas Escrituras?
Às vezes, encontramos, nas Escrituras Sagradas, algumas afirmações que parecem se contradizer. Uma hora ela fala que a lei é eterna e não pode ser abolida; outra hora, que a lei passou. A que se deve essa aparente confusão? Vamos, outra vez, atentar para o que escreveu o Pe. Júlio Maria, esclarecendo o problema:
"Os preceitos do Antigo Testamento dividem-se em três gêneros:
"1o. Os preceitos morais, que prescrevem aos homens os seus deveres para com Deus e para com o próximo.
"2o. Os preceitos cerimoniais, que indicam os ritos exteriores e as cerimônias que os judeus deviam seguir no culto divino.
"3o. Os preceitos judiciais, que determinam o modo de administrar a justiça ao povo.
"Destes três gêneros de preceitos, só o primeiro fica em pé, integralmente; os outros preceitos só têm o valor que lhes comunica a palavra de Jesus Cristo.
"A lei antiga, na sua parte cerimonial, era apenas uma figura da nova lei, e é por isto que cessou, desde que foi promulgada a lei nova." – Ataques Protestantes, páginas 96 e 97.
Outra vez mais, bons esclarecimentos! Os preceitos MORAIS permanecem; os CERIMONIAIS, eram uma figura, "sombra dos bens futuros", e foram substituídos pela Realidade: Cristo (Colossenses 2:16 e 17); e os JUDICIAIS, só existiram enquanto havia a nação de Israel como uma teocracia (governada por Deus)! E os mandamentos MORAIS tratam do amor a Deus e do amor ao próximo. Portanto, dos Dez Mandamentos!
(6) A Quem Foram Dados os Dez Mandamentos?
Muitas pessoas pensam que o Decálogo foi dado apenas ao povo de Israel, lá no Monte Sinai, e que não serve mais para o povo de Deus, na atualidade. O que podemos pensar disso? Quem vai responder isso é o famoso Dicionário Enciclopédico da Bíblia, organizado pelo Dr. A. Van Den Born, e publicado pela Editora Vozes Ltda. (católica). Ele diz:
"O dom da lei de Deus, porém, e particularmente o do decálogo não era destinado apenas para o Israel segundo a carne, mas também para o ‘novo Israel’, que é a Igreja de Cristo. Por isso o decálogo é várias vezes citado no Novo Testamento por Jesus e pelos apóstolos." – Coluna 363.
(7) E Sobre o Mandamento do Sábado, o Que Nos Ensina?
Outra vez, convidamos o Frei Leopoldo Pires Martins, OFM, para responder.
"Este Preceito do Decálogo regula o culto externo, que devemos a Deus. ... Ora, como esse dever não pode ser facilmente cumprido, enquanto nos deixamos absorver por negócios e interesses humanos, foi marcado um tempo fixo, para que se possam comodamente satisfazer as obrigações do culto externo. ...
"O quanto aproveita aos fiéis respeitar este Preceito, transparece do fato de que sua exata observância induz, mais facilmente, os fiéis a guardarem os outros Preceitos do Decálogo." – Catecismo Romano, páginas 434 e 435.  
Frei Leopoldo responde, com muita propriedade, que o mandamento do sábado rege o culto, e que os fiéis tornam-se mais fiéis a Deus, quando praticam esse mandamento específico.
(8) O Nosso Senhor Jesus Cristo Guardava o Sábado?
Do conhecido Dicionário Bíblico, de John L. Mckenzie, publicado pelas Edições Paulinas (católica), extraímos a seguinte nota:
"O próprio Jesus guardava o sábado de modo razoável e ocasionalmente ensinava nas sinagogas no sábado (Mar. 6:2; Luc. 4:16,31)." – Página 810.
(9) O Nosso Senhor Violou ou Transgrediu o Mandamento do Sábado, Conforme Se Ouve Freqüentemente?
Esta tem sido uma idéia que se espalhou por todo o mundo. Inclusive, líderes religiosos têm se levantado, dos púlpitos de suas igrejas, escrito livros, folhetos e panfletos, afirmando, categoricamente, que o Nosso Senhor Jesus Cristo transgrediu o mandamento do sábado. Até onde isso é verdade? Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica, na página 495:
"O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é acusado de violar a lei do sábado. Mas Jesus nunca profana a santidade desse dia. (Cf. Mar. 1:21; João 9:16). Dá-nos com autoridade a sua autêntica interpretação".
Do que vimos, mesmo sendo acusado, pelos ESCRIBAS e FARISEUS da Sua época, e por alguns RELIGIOSOS modernos, o Catecismo assegura que "JESUS NUNCA PROFANA A SANTIDADE DESSE DIA"!
(10) Contra O Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Mandamento do Sábado da Lei de Deus (Decálogo)?
Antes de tudo, é necessário haver um prévio esclarecimento do que aconteceu com o mandamento da lei de Deus. Daí, vamos poder compreender quais as atitudes de Cristo relativo ao sábado.
Do Dicionário de Teologia, editado por Heinrich Fries, publicado pelas Edições Loyola (católica), nós encontramos isto:
"Os escritos apócrifos e sobretudo os rabínicos apresentam uma interpretação exageradamente severa do descanso do sábado, perdendo-se um uma casuística sutilíssima e transformando o ‘sábado maravilhoso’(Isa. 58:13) num peso insuportável. ... Jesus opôs energicamente às interpretações extremamente escrupulosas dos escribas e fariseus, e mais de uma vez provocou propositalmente discussões sobre este ponto (Mat. 12:10-14; Luc. 13:10-17; 14:1-6; João 5:8-18). ... Jesus considerava o mandamento do sábado com grande liberdade interior, e recusava resolutamente aquela rigorosa observância que escribas e fariseus exigiam." – Volume 3, páginas 134 e 115.
Ainda mais uma contribuição de John L. Mckenzie, no seu Dicionário Bíblico, nos reforça a compreensão desse assunto. Ele registrou:
"Sem rejeitar a observância do sábado no seu conjunto, Jesus salienta que as práticas rabínicas eram meras interpretações humanas do preceito, que é basicamente para o bem humano." – Página 811.
(11) O Que Profana o Mandamento do Sábado?
"O sábado era um dia sagrado, que seria profanado pelo trabalho (Eze. 22:18). Conforme Êxodo 20:8-11 e 31:17 (mais um passo adiante) a santidade do sábado era uma santidade objetiva, devido à bênção de Deus, que no 7o. dia ’descansou’ da Sua obra, a criação, pensamento esse que foi largamente elaborado em Gên. 1:1-2:4a". – Dicionário Enciclopédico da Bíblia, coluna 1340.
Outra contribuição bastante proveitosa de John Mckenzie:
"O sábado é profanado pelo exercício do comércio, e Neemias fechava os portões de Jerusalém no sábado para impedir o comércio (Nee. 13:15-22). Carregar cargas viola o sábado (Jer. 17:21-27...)." – Dicionário Bíblico, página 810.

OS DEZ MANDAMENTOS

Conforme se encontram nas Sagradas Escrituras, em Êxodo 20:3-17.
Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te inclinarás diante desses deuses e não os servirás, porque eu, Iahweh, teu Deus, sou um Deus ciumento, que vingo a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e faço misericórdia até mil gerações para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. Não pronunciarás o nome de Iahweh, teu Deus, em vão, porque Iahweh não deixará impune aquele que pronunciar o seu nome em vão. Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo. Trabalharás durante seis dias, e farás todas as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado de Iahweh, teu Deus. Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está nas tuas portas. Porque em seis dias Iahweh fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm, mas repousou no sétimo dia; por isso Iahweh abençoou o dia de sábado e o santificou. Honra a teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que Iahweh, teu Deus, te dá. Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo.
(O texto acima foi transcrito de A Bíblia de Jerusalém, uma tradução católica da Bíblia Sagrada, impressa pelas Edições Paulinas).

Jesus Nasceu em 25 de dezembro?

NATAL FESTA PAGÃ EM DEVOÇÃO AO DEUS-SOL INVICTUS


A data do nascimento de Jesus

Obs: No final do estudo estão os textos Bíblicos relevantes e um estudo no calendário judaico.
Muito embora, durante muito tempo, as afirmações da Igreja Romana tenham sido colocadas de tal forma que ninguém as poderia questionar, o fato é que sempre houve quem as questionasse, em locais e/ou períodos onde a censura da Igreja era menor. Uma das afirmações mais questionadas sempre foi a data escolhida para comemorar o nascimento de Jesus, fato é que até os dias de hoje igrejas das linhas ortodoxas e orientais comemoram o nascimento de Jesus em outra data. A escolha do dia 25 de Dezembro tem tido muitas explicações, algumas baseadas em costumes e datas comemorativas dos romanos, e outras dos mais variados tipos. Para os que se propõe a ser estudiosos da Bíblia a dúvida quanto essa data é um fato constrangedor, pois a Bíblia dá elementos suficientes para que possamos saber a data próxima do nascimento de Jesus, que como veremos nunca poderia ter sido no final de dezembro, e se partimos do principio de que o que ocorre no velho concerto é uma figura do que iria acontecer no novo concerto, podemos chegar a datas muito exatas as quais nos podem deixar muito surpresos.

Devemos levar em conta que:
1 - Seguramente determinar a data do nascimento de Jesus é irrelevante, pois se a Bíblia não informa é porque não haveria necessidade disso.
2 - Podemos até comemorar o nascimento de Jesus em qualquer dia, mas sempre lembrando que tal dia nunca foi um dia santificado por Deus.
3 - Outro fato interessante é que a Bíblia sempre refere a época em que alguém foi concebido, e nunca a data do nascimento.

Ponto de partida para o estudo

1 - A escala sacerdotal
2 - O sacerdote Zacarias (Ordem de Abias)
3 - A concepção de João Batista
Leiamos inicialmente os textos: Lucas 1:5 ; 1:8; 1:23; 1:24; 1Crônicas 24:1-4; 1crônicas 9:25; 2Crônicas 23:8; 2Crônicas: 24: 7-19.
A Palavra de Deus nos informa claramente em que ocasião Zacarias (da ordem de Abias) estava no Templo e nos informa que João Batista foi concebido logo em seguida. A Bíblia nos ensina que havia uma escala para os sacerdotes, e como essa escala deveria ser cumprida. Encontramos essa escala e seu funcionamento nos livros das Crônicas. Note-se que havia também serviços fora da escala os quais ocorriam nas grandes festas (Deuteronômio 16:16). Durante as grandes festas todos os oficiais do templo estavam em serviço em razão do grande afluxo de gente.
Eram elas :
1 - A Páscoa – 3a semana do ano;
2 - Pentecostes 9a semana do ano;
3 - Cabanas no mês de Tishri (15 do mês).

Dentro do calendário Judeu temos que:
O Calendário religioso Judeu começa na primavera no mês de Nissan, e a 1a escala pertencia à família de Jehoarib, a qual deveria servir por sete dias.
A segunda semana estaria sob a responsabilidade da família de Jedaiah.
A terceira semana é a festa dos pães asmos, e todos os oficiais estariam presentes ao serviço.
A quarta semana seria da 3a familia, Harim
A quinta semana seria da 4a família, Seorim
A sexta semana seria da 5a família, Malchijah
A sétima semana seria da 6a família , Mijamim
A oitava semana seria da 7a família, Hakkos
A nona semana é a festa de Pentecostes
A décima semana era da 8a família, Abias ( Abiah)
Na época do nascimento de Jesus o sacerdote dessa ordem era Zacarias. Dessa forma os escalados se sucediam obedecendo à norma estabelecida, em um ano cada família era responsável por duas escalas. Este estudo assumirá que a escala de Zacarias se deu na 10a semana (1a escala da ordem de Abias). Se fizermos este mesmo estudo partindo da segunda escala, veremos que da mesma forma o nascimento de Jesus não seria em dezembro e deveria ter ocorrido em Março. Seguramente é possível opor questionamentos a detalhes deste estudo, porém com base bíblica nenhum estudo levara a dezembro como quer a Igreja Romana.

A concepção de João Batista

Nosso estudo usara os anos –6; -5; e –4 para análise, por serem historicamente os mais viáveis, mas qualquer que seja o ano usado nesse entorno mostrara que o nascimento de Jesus não poderia ter sido em 25 de Dezembro. A escolha desse ano parte do fato conhecido historicamente de que Herodes morreu no ano – 4 ac - e que a Bíblia claramente informa os fatos que ocorreram enquanto Herodes estava vivo. No ano  -6, (3755) o período de trabalho de Zacarias no templo (1a escala da ordem de Abiah) começaria no décimo sábado do ano ou seja o primeiro sábado do terceiro mês, SIVAN (Maio-Junho) e iria até a sexta feira seguinte (inclusive). Tendo completado o seu serviço ao terminar o sexto dia Zacarias passou o serviço para o sacerdote da ordem seguinte que iniciaria a partir do 2o sábado de sivan. A Bíblia diz que Zacarias voltou para sua casa e então sua mulher concebeu o filho que viria a se chamar João (Batista). (Lucas 1:24). Logo concluímos que João deve ter sido concebido logo após o segundo sábado do mês de Sivan. Esse é o ponto de partida de nosso estudo.

A concepção de Jesus

O Texto de Lucas nos informa que Maria concebeu no sexto mês da gravidez de Isabel. Lucas 1: 26-27.
Não podemos esquecer que:
1 - O calendário judaico é lunar,
2 - O período de gestação humana é de 280 dias.
Na posse de um calendário judaico (no final do estudo temos um com esse período) é fácil contar 177 dias (seis meses lunares de 29,5 dias) a partir da concepção de João Batista (no mês de Sivan) para chegarmos a concepção de Jesus no final do mês de Kislev (nov./dez). É interessante notar que Jesus teria sido concebido no Inverno, na festa das luzes. JESUS A LUZ DO MUNDO, foi concebido na festa das luzes, seria mera coincidência?

O nascimento de João Batista

Contando-se 280 dias a partir do terceiro sábado de Sivan, chegamos ao nascimento de João Batista, que nasce no mês de Nissan durante os festejos da páscoa. É importante notar que os Judeus esperam o retorno de ELIAS por ocasião da páscoa, e até costumam deixar uma cadeira vazia a mesa para receber Elias. Jesus nos disse que João Batista era o Elias esperado, e Elias (João Batista) nasceu na data que todos esperavam – a páscoa. Malaquias 4:5 “Eu mandarei o profeta Elias antes da vinda do grande dia do Senhor”. Veja-se Mateus 17:10 –13.

O nascimento de Jesus

Jesus foi concebido seis meses depois de João Batista. A data do nascimento de João Batista pode ser bem estabelecida em torno de 15 de Nissan. Acrescentando-se seis meses ao nascimento de João chegamos ao Nascimento de Jesus no mês de Tishri (set-out) ou ainda contando-se 280 dias a partir da concepção de Jesus chegaremos na mesma data. E o que é que temos de especial nesse período do mês de Tishri? Temos ai A FESTA DAS CABANAS E O DIA DO PERDÃO (Purificação do Santuário). Tudo leva a crer que JESUS, que veio trazer o perdão dos Pecados tenha nascido então no DIA DO PERDÃO!

Argumento acessório – Os pastores

A Bíblia nos informa que os pastores estavam no campo, Lucas 2:8. Sabemos que o mês de dezembro e mais particularmente o dia 25 de dezembro é o solstício de inverno naquela região , ou seja é a noite mais longa do ano, e a mais fria. Logo em 25 de dezembro nunca haveria pastores no campo, e nunca poderia ser o nascimento de Jesus. Anexo vai o calendário Judaico de dois anos anteriores a morte de Herodes em –4 ac. Uma analise das datas nos permitira ficar mais convictos das conclusões deste estudo.

Conclusões finais

Seguramente Jesus não Nasceu no dia 25 de Dezembro. O mês mais provável é o mês de Tishri e o dia poderia ser o dia 10 de Tishri. No nosso calendário a época seria no mês de Setembro/outubro, ou ainda antes se ocorresse um Ano de treze meses (Adar 2).
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ESTUDO NO CALENDÁRIO JUDAICO

Anos –6, -5, -4
IMPORTANTE :- você pode consultar o calendário perpetuo judaico no endereço :- http://www.uwm.edu/cgi-bin/corre/calendar

ANO - 6

NISSAN - MARÇO/ABRIL
IYAR - ABRIL/MAIO
ANO NOVO O DIA DO PERDÃO, A FESTA DAS CABANAS E O NASCIMENTO DE JESUS.
TENDO SIDO ESTE O ANO COMO O ESTUDO NOS LEVA A CONCLUIR, QUE JESUS TERIA NASCIDO POUCO ANTES OU EM TORNO DO DIA DO PERDÃO - 10 DE TISHRI.
Alguns textos Bíblicos são fundamentais para que possamos entender os fatos:
Lucas 1:5 “Existiu no tempo de Herodes Rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de ABIAS”... ; Lucas 1:8 “e aconteceu que exercendo ele o sacerdócio diante de Deus na ordem de sua escala...” ; Lucas 1:23 “E aconteceu que terminados os dias do seu ministério voltou para casa” ; Lucas 1:24 “E depois daqueles dias, Isabel sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou,” ; Lucas 1: 26-27 “E no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da Virgem era Maria. ” ;
João 10:22 “ Celebrava-se a festa da dedicação e era inverno “;
1Crônicas 28:13 “também para as turmas dos sacerdotes e dos levitas, para toda a obra do serviço da casa do Senhor e para todos os vasos do serviço da casa do Senhor,” ;
1Crônicas 24: 1-19: “As turmas dos filhos de Arão foram estas: os filhos de Arão: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Mas Nadabe e Abiú morreram antes de seu pai, e não tiveram filhos; por isso Eleazar e Itamar exerciam o sacerdócio. E Davi, juntamente com Zadoque, dos filhos de Eleazar, e com Aimeleque, dos filhos de Itamar, os distribuiu segundo os deveres do seu serviço. E acharam-se mais chefes dentre os filhos de Eleazar do que dentre os filhos de Itamar; e assim foram distribuídos: dos filhos de Eleazar, chefes das casas paternas, dezesseis; e dos filhos de Itamar, segundo as suas casas paternas, oito. Assim foram distribuídos por sortes, tanto uns como os outros; porque havia príncipes do santuário e príncipes de Deus, tanto dentre os filhos de Eleazar, como dentre os filhos de Itamar. E os registrou Semaías, filho de Netanel, o escrivão dentre os levitas, diante do rei, dos príncipes, de Zadoque, o sacerdote, de Aimeleque, filho de Abiatar, e dos chefes das casas paternas entre os sacerdotes e entre os levitas, tomando-se uma casa paterna para Eleazar, e outra para Itamar. Assim a primeira sorte saiu a Jeoiaribe, a segunda a Jedaías, a terceira a Harim, a quarta a Seorim, a quinta a Malquias, a sexta a Miamim, a sétima a Hacoz, a oitava a Abias, a nona a Jesuá, a décima a Secanias, a undécima a Eliasibe, a duodécima a Jaquim, a décima terceira a Hupá, a décima quarta a Jesebeabe, a décima quinta a Bilga, a décima sexta a Imer, a décima sétima a Hezir, a décima oitava a Hapizes, a décima nona a Petaías, a vigésima a Jeezquel, a vigésima primeira a Jaquim, a vigésima segunda a Gamul, a vigésima terceira a Delaías, a vigésima quarta a Maazias. Esta foi a distribuição deles no seu serviço, para entrarem na casa do Senhor, segundo lhes fora ordenado por Arão, seu pai, como o Senhor Deus de Israel lhe tinha mandado”.
2Crônicas 23:6-8 “ Não entre, porém, ninguém na casa da Senhor, senão os sacerdotes e os levitas que ministram; estes entrarão, porque são santos; mas todo o povo guardará a ordenança do Senhor. E os levitas cercarão o rei de todos os lados, cada um com as suas armas na mão; e qualquer que entrar na casa seja morto; mas acompanhai vós o rei, quando entrar e quando sair. Fizeram, pois, os levitas e todo o Judá conforme tudo o que ordenara e sacerdote Jeoiada; e tomou cada um os seus homens, tanto os que haviam de entrar no sábado como os que haviam de sair, pois o sacerdote Jeoiada não despediu as turmas”.
1Crônicas 9:25 “Seus irmãos, que moravam nas suas aldeias, deviam de tempo em tempo vir por sete dias para servirem com eles”.
Deuteronômio 16:16 “Três vezes no ano todos os teus homens aparecerão perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher: na festa dos pães ázimos, na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos. Não aparecerão vazios perante o Senhor”.


Eloy Arraes Vargas



FALSO PROFETA "CABEÇA CHEFE DE BABILÔNIA, A GRANDE".

Wikipedia

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